Cobrança de passagens no VLT é adiada e não tem data para começar


Em julho, começará cobrança da passagem, que deve diminuir o número de passageiros - Gabriel de Paiva

RIO - A operação comercial do VLT, prevista para começar nesta sexta-feira, foi adiada. Sem roleta nem cobrador, o novo sistema contará com um esquema de validação voluntária, inédito na cidade e que vai depender da boa-fé dos passageiros. A prefeitura informou, em nota, que o adiamento foi para “garantir maior tempo de acomodação e melhor convivência da população com o sistema”. A nova data ainda não foi informada.

A tarifa custará R$ 3,80, o mesmo valor dos ônibus municipais, que serão integrados ao novo sistema. Pelo Bilhete Único, será possível fazer duas viagens ao custo de uma só. Caso o VLT seja usado numa terceira viagem, o passageiro pagará mais R$ 2,10 pela passagem. A integração tarifária com trens, metrô e barcas ainda não foi definida e está sendo negociada com a secretaria estadual de Transportes.

Do lado de fora das estações, haverá máquinas para recarga do Bilhete Único ou compra do cartão VLT, que poderão ser pagos em dinheiro ou cartão de débito. Agentes da concessionária e guardas municipais vão monitorar a validação dos cartões. A fiscalização se dará por amostragem, com um equipamento similar a máquinas de cartão de crédito que indicará se a validação foi ou não realizada no VLT.

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