Corredor da Berrini terá cruzamento de ônibus com ciclistas em ciclovia


Seis meses após ter sido inaugurado, o corredor de ônibus da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Zona Sul de São Paulo, ainda não está totalmente liberado. Um trecho do corredor próximo à ponte Ari Torres está bloqueado por cones, fazendo com que os ônibus desviem da faixa. Além disso, neste trecho, o corredor vai cruzar em dois momentos com a ciclovia que passa pelo local.

Uma ciclovia cruza o corredor em dois momentos: em um deles não há semáforos, placas ou gradis. Segundo a Prefeitura de São Paulo, providências serão tomadas para complementar o trecho. No outro espaço há apenas um semáforo para os ônibus.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o trecho aguarda finalização de sinalização horizontal e vertical e a previsão é que este serviço esteja concluído nos próximos dias. Quando as mudanças ocorrerem, o trajeto passará a ser utilizado pelos ônibus. A ciclovia também receberá sinalização adequada e não será mudada de lugar.

Corredor de ônibus da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini cruza com ciclovia (Foto: Marcelo Brandt)

O corredor de ônibus da Berrini foi inaugurado no dia 28 de dezembro do ano passado. A obra, que inclui uma ciclovia no canteiro central da pista, passou a funcionar com sete meses de atraso e incompleta.

Ao todo, 94 mil passageiros passam por dia na avenida. São 72 ônibus circulando por hora na via.

Nota da Prefeitura de São Paulo
"A Prefeitura está tomando as providências para a complementação da sinalização necessária no trecho do corredor Berrini, entre a avenida dos Bandeirantes (viaduto Ari Torres) e rua Gomes de Carvalho.

Tão logo os serviços sejam concluídos, a SPTrans iniciará a operação do corredor no respectivo trecho."

Dois trechos da ciclofaixa cruzam o corredor da Berrini (Foto: Marcelo Brandt)

Corredor com atrasos e incompleto
Durante o período de obras, era comum ver diversos veículos trafegando pelo corredor, inclusive carros de passeio.

As obras começaram em novembro de 2013, mas pararam em 2014 pela falta de um plano da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para desviar o trânsito. A obra travou completamente o trânsito na via em 2015, especialmente no pico da manhã e no pico da tarde, no sentido bairro.

Segundo a Prefeitura, o motivo para o segundo atraso foi o ajuste fiscal do governo federal. A liberação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que banca a obra, ficou mais lenta.

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