Protesto de empresários do setor de cargas complicou trânsito na Avenida Brasil
Caminhão bloqueia trecho da Avenida Brasil, na altura do Mercado São Sebastião, na Penha - Fabiano Rocha
RIO - Um protesto de empresários do setor de cargas levou cerca de 100 carretas à Avenida Brasil e complicou o trânsito na cidade na manhã desta terça-feira. Os caminhões saíram do Mercado São Sebastião, na Penha, na Zona Norte do Rio, pouco depois das 7h, e seguiram até a altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), em São Cristóvão.
De lá, retornaram para o local de concentração, onde dispersaram, por volta das 11h15m. Os reflexos chegaram à Via Expressa, na altura da rodoviária, em direção à Avenida Brasil.
Também houve retenções na Avenida Rio de Janeiro, no Elevado do Gasômetro, e na descida da Ponte, que ficou fechada por cerca de 10 minutos para a passagem do comboio, que retornava à Avenida Brasil.
Ainda no sentido Zona Oeste da Avenida Brasil, um acidente com ônibus fechou pista lateral, na altura Benfica, e contribuiu ainda mais para o congestionamento.
O veículo subiu a mureta por volta das 9h40m e só foi retirado cerca de um hora depois. Não há informações sobre feridos. 
TRÂNSITO NO SENTIDO CENTRO CHEGOU A 17KM DE RETENÇÃO
Mais cedo, por causa do protesto, o trânsito chegou a 17 quilômetros de congestionamento na pista sentido Centro da Avenida Brasil, com reflexos na Linha Amarela, segundo o Centro de Operações Rio (COR). Com isso, a prefeitura teve que recomendar o uso do transporte público, como metrô, trens, BRT e barcas para aliviar o tráfego.
Às 11h30m, havia 2,9 quilômetros de retenção. A Linha Vermelha foi a melhor opção para os motoristas durante boa parte da manhã. Por volta das 11h30m, o total de congestionamento na cidade era de 44 quilômetros.
O maior registro na manhã desta terça-feira foi de 53 quilômetros em toda a cidade, que segundo a prefeitura, ficou dentro da média das últimas três terças-feiras.
PROTESTO É CONTRA ROUBO DE CARGAS NO RIO
O objetivo dos empresários foi sensibilizar o governo federal quanto à explosão de roubos de carga no Rio. Cartazes foram afixados nas carretas com dizeres dirigidos ao presidente Michel Temer, a senadores e a deputados federais.
Uma das reivindicações do grupo é o envio de tropas federais para o patrulhamento exclusivo das vias que dão acesso à capital do estado.
— A situação está insustentável. Os empresários do setor de carga no Rio estão prestes a parar. Motoristas estão pedindo demissão, o seguro está mais caro, não dá mais para fazer frete.
E, no final das contas, o consumidor também é prejudicado. O governo federal precisa agir — afirmou o coronel da Polícia Militar Venâncio Moura, diretor de segurança do Sindicato de Empresas de Transporte de Carga (Sindicarga).
A entidade estima um prejuízo de R$ 1 bilhão no setor em 2016. A previsão para este ano é de um prejuízo ainda maior.   0:00 
RIO - Um protesto de empresários do setor de cargas levou cerca de 100 carretas à Avenida Brasil e complicou o trânsito na cidade na manhã desta terça-feira. Os caminhões saíram do Mercado São Sebastião, na Penha, na Zona Norte do Rio, pouco depois das 7h, e seguiram até a altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), em São Cristóvão.
De lá, retornaram para o local de concentração, onde dispersaram, por volta das 11h15m. Os reflexos chegaram à Via Expressa, na altura da rodoviária, em direção à Avenida Brasil.
Também houve retenções na Avenida Rio de Janeiro, no Elevado do Gasômetro, e na descida da Ponte, que ficou fechada por cerca de 10 minutos para a passagem do comboio, que retornava à Avenida Brasil.
Ainda no sentido Zona Oeste da Avenida Brasil, um acidente com ônibus fechou pista lateral, na altura Benfica, e contribuiu ainda mais para o congestionamento.
O veículo subiu a mureta por volta das 9h40m e só foi retirado cerca de um hora depois. Não há informações sobre feridos. 
TRÂNSITO NO SENTIDO CENTRO CHEGOU A 17KM DE RETENÇÃO
Mais cedo, por causa do protesto, o trânsito chegou a 17 quilômetros de congestionamento na pista sentido Centro da Avenida Brasil, com reflexos na Linha Amarela, segundo o Centro de Operações Rio (COR). Com isso, a prefeitura teve que recomendar o uso do transporte público, como metrô, trens, BRT e barcas para aliviar o tráfego.
Às 11h30m, havia 2,9 quilômetros de retenção. A Linha Vermelha foi a melhor opção para os motoristas durante boa parte da manhã. Por volta das 11h30m, o total de congestionamento na cidade era de 44 quilômetros.
O maior registro na manhã desta terça-feira foi de 53 quilômetros em toda a cidade, que segundo a prefeitura, ficou dentro da média das últimas três terças-feiras.
PROTESTO É CONTRA ROUBO DE CARGAS NO RIO
O objetivo dos empresários foi sensibilizar o governo federal quanto à explosão de roubos de carga no Rio. Cartazes foram afixados nas carretas com dizeres dirigidos ao presidente Michel Temer, a senadores e a deputados federais.
Uma das reivindicações do grupo é o envio de tropas federais para o patrulhamento exclusivo das vias que dão acesso à capital do estado.
— A situação está insustentável. Os empresários do setor de carga no Rio estão prestes a parar. Motoristas estão pedindo demissão, o seguro está mais caro, não dá mais para fazer frete.
E, no final das contas, o consumidor também é prejudicado. O governo federal precisa agir — afirmou o coronel da Polícia Militar Venâncio Moura, diretor de segurança do Sindicato de Empresas de Transporte de Carga (Sindicarga).
A entidade estima um prejuízo de R$ 1 bilhão no setor em 2016. A previsão para este ano é de um prejuízo ainda maior.   0:00 
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