Com R$ 6 milhões a menos, operação Centro Presente é renovada até junho de 2018

Assinaturra da renovação do contrato para o Centro Presente. Na foto, o prefeito Marcelo Crivella, o presidente do Sistema Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, e o governador Pezão - Guilherme Pinto



 RIO — O governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Marcelo Crivella e o presidente do Sistema Fecomércio-RJ assinaram, na manhã desta quinta-feira, a renovação do convênio da Operação Centro Presente. A nova parceria, que valerá de julho deste ano a junho de 2018, custará R$ 41 milhões e será dividido entre o município e a Fecomércio. O novo termo possui um valor R$ 6 milhões mais baixo — o anterior custou R$ 47 milhões.


A operação, entretanto, não sofrerá alteração. São 528 agentes, com quatro áreas de atuação na região central do Rio: Praça Mauá, Carioca, Praça XV e a Presidente Vargas, até a Central do Brasil. De acordo com a assessoria de imprensa da Operação Segurança Presente, o primeiro investimento contemplou a compra de todo o material, como veículos, utilizados.


Assim, para a renovação, o valor necessário para a manutenção do patrulhamento é menor. — Essas operações, comoa Centro Presente, são a contribuição do comércio à política de Segurança Pública.



 Esses agentes trazem a lógica da polícia de proximidade. Eles buscam, acima de qualquer número, trazer a segurança à vida humana. Nós esperamos que em outros bairros da cidade e em outros municípios esse projeto também possa ser replicado por outras empresas e outras instituições — afirmou o presidente do Sistema Fecomércio-RJ, Orlando Diniz. 



A Operação Centro Presente possui 528 agentes e funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22 h, e sábado e domingo, das 8h às 20 h. Eles contam com 15 viaturas, 27 motocicletas e 66 bicicletas. — Eu tenho um carinho imenso por esse programa. Eu acho que esse programa é o futuro da polícia do estado do Rio. E vai ser para o Brasil — projetou Pezão, durante o evento de assinatura.


Todos os índices de roubo, assalto, homicídio caíram onde esse programa foi implementado. Já o prefeito Marcelo Crivella aproveitou o evento para voltar a criticar a entrada de armas e munições no Rio de Janeiro:  — Uma coisa o Rio continua clamando: que as forças de segurança, sobretudo as forças federais, nos ajudem porque não é possível em Copacabana o sujeito ter uma granada na mão e lançar no meio da rua.


 Como pode tanto fuzil na rua? Precisamos vigiar nossas estradas, nossos portos, nossos aeroportos. Pezão, não sei como foi parar uma granada na mão de delinquentes. Isso é um absurdo.


 REDUÇÃO DE ROUBOS


 De acordo com a assessoria de imprensa da Operação Segurança Presente, o roubo a pedestre foi reduzido “consideravelmente”. No primeiro trimestre deste ano, a redução chegou a bater 92%. S redução chegou a 92% no mês de fevereiro, comparando com o mesmo período do ano anterior, nos registros de roubo a celular.


 “Até o dia 26/06 foram efetuadas 2.404 prisões pelos agentes da OperaçãoCentro Presente, sendo 908 por posse e uso de entorpecentes, 127 por porte de arma branca e 12 por porte de arma de fogo, 107 por roubo e 201 por furto. Também foram capturados 351 foragidos da Justiça”, informa o balanço da operação.


 O reforço no patrulhamento é feito por policiais militares da ativa, da reserva e agentes civis egressos das Forças Armadas. A área de atuação vai da Praça Mauá até a Candelária, passando pela Praça XV, Largo da Carioca, Rua Uruguaiana, Sete de Setembro e Avenida Presidente Vargas até a Praça Onze.


 As equipes utilizam câmeras para filmar as abordagens e são monitoradas por GPS.

Comentários

Postagens mais visitadas