Avianca suspende operações na Venezuela por motivos de segurança

Pedestre caminha ao lado de barricada deixada por manifestantes durante greve de 48 horas na Venezuela - Ariana Cubillos / AP
BOGOTÁ — A Avianca, uma das maiores companhias aéreas da América Latina, suspenderá os voos decolando da Venezuela e com destino ao país a partir de 16 de agosto por dificuldades operacionais e de segurança, informou a empresa na quarta-feira.
Os dois voos diários nas rotas Bogotá-Caracas-Bogotá e mais um no itinerário Lima-Caracas-Lima serão suspensos. A venda de passagens para viagens para essas rotas marcadas para depois da data fixada já foi suspensa.
"Esta medida se sustenta na necessidade de adequar vários processos aos padrões internacionais, melhorar a infraestrutura aeroportuária na Venezuela e garantir a consistência das operações", disse a Avianca em comunicado.
"Não obstante, a Avianca examinará essa decisão assim que conhecer os resultados dos trabalhos técnicos que serão feitos pelas autoridades dos dois países para resolver esses impedimentos operacionais e de segurança."
Esta não é a primeira companhia aérea desistir de operar na Venezuela. Várias outras empresas já suspenderam o serviço, citando preocupações com o caos econômico e político que vive a nação.
Em junho, a United Airlines realizou seu último voo partindo de Caracas.  Em meio a uma grave crise política e econômica, os protestos contra o presidente Nicolás Maduro já deixaram mais de cem mortos em quase quatro meses na Venezuela. A tensão aumenta com a aproximação da votação de uma Assembleia Constituinte convocada pelo governo no próximo domingo.
A oposição pediu um boicote contra o projeto e denuncia que se trata de uma fraude para instaurar a ditadura. Isolada na comunidade internacional, a Venezuela se vê sob forte pressão dos vizinhos latino-americanos.
O Mercosul vem levantando a possibilidade de suspender o país do bloco, enquanto a Organização dos Estados Americanos (OEA) realiza uma série de reuniões para discutir a crise no país.   0:00 
Pedestre caminha ao lado de barricada deixada por manifestantes durante greve de 48 horas na Venezuela - Ariana Cubillos / AP
BOGOTÁ — A Avianca, uma das maiores companhias aéreas da América Latina, suspenderá os voos decolando da Venezuela e com destino ao país a partir de 16 de agosto por dificuldades operacionais e de segurança, informou a empresa na quarta-feira.
Os dois voos diários nas rotas Bogotá-Caracas-Bogotá e mais um no itinerário Lima-Caracas-Lima serão suspensos. A venda de passagens para viagens para essas rotas marcadas para depois da data fixada já foi suspensa.
"Esta medida se sustenta na necessidade de adequar vários processos aos padrões internacionais, melhorar a infraestrutura aeroportuária na Venezuela e garantir a consistência das operações", disse a Avianca em comunicado.
"Não obstante, a Avianca examinará essa decisão assim que conhecer os resultados dos trabalhos técnicos que serão feitos pelas autoridades dos dois países para resolver esses impedimentos operacionais e de segurança."
Esta não é a primeira companhia aérea desistir de operar na Venezuela. Várias outras empresas já suspenderam o serviço, citando preocupações com o caos econômico e político que vive a nação.
Em junho, a United Airlines realizou seu último voo partindo de Caracas.  Em meio a uma grave crise política e econômica, os protestos contra o presidente Nicolás Maduro já deixaram mais de cem mortos em quase quatro meses na Venezuela. A tensão aumenta com a aproximação da votação de uma Assembleia Constituinte convocada pelo governo no próximo domingo.
A oposição pediu um boicote contra o projeto e denuncia que se trata de uma fraude para instaurar a ditadura. Isolada na comunidade internacional, a Venezuela se vê sob forte pressão dos vizinhos latino-americanos.
O Mercosul vem levantando a possibilidade de suspender o país do bloco, enquanto a Organização dos Estados Americanos (OEA) realiza uma série de reuniões para discutir a crise no país.   0:00