Ministro de Defesa diz que presença ostensiva de militares no Rio vai diminuir
Ministro de Defesa diz que presença ostensiva de militares no Rio vai diminuir - Luciola Villela
RIO - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a ostensividade dos militares nas ruas do Rio vai diminuir nos próximos dias. Segundo ele, a operação mudará para nova fase, que prevê operações para "atingir o objetivo central de chegar ao centro de controle e fluxos de drogas".
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova, ao lado do secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, e o comandante geral da Polícia Militar, Wolney Dias. — Essa primeira fase é de curta duração — afirmou Jungmann, que descartou ocupações permanentes de comunidades: — O fundamental são os trabalhos que atualmente estão sendo feitos de reconhecimento.
A próxima etapa será voltada para o nosso principal objetivo. Nesse instante, estamos sendo ostensivos e fazendo reconhecimento. O ministro da Defesa voltou a afirmar que não detalhar. Segundo ele, que agradeceu a receptividade da população fluminense, esta primeira etapa de atuação tem como objetivo realizar reconhecimento de "áreas fundamentais para a próxima fase",
em planejamento:  — Hoje de manhã fiz um sobrevoo e pude ver que de fato ela está atuando plenamente. Nossos objetivos estão sendo alcançados.
Fazemos reconhecimento em áreas ou microáreas fundamentais para a próxima fase. Não vamos fazer ocupação de comunidades e assim por diante. O nosso objetivo, plenamente alcançado, foi surpresa.
Quero dizer que estamos preparando a próxima. Assim que tivermos concluído nossos objetivos em termos de reconhecimento, iremos iniciar a segunda etapa. Só a inteligência permite golpear o crime organizado.
Se hoje as tropas federais, contando com as forças estaduais, gera um efeito inibidor, nunca se esqueçam que quando se retira esse esforço o crime volta, e às vezes volta pior. Nosso objetivo continua sendo chegar o centro de comando.
É isso o que importa pra reduzir a criminalidade e dar uma sensação de segurança — disse Jungmann. O comandante da operação "Rio quer segurança e paz", general Mauro Sinott, informou que está empregando todo o efetivo para o reconhecimento durante o dia.
Por isso, não teve homens para a noite. Além disso, segundo ele, não é possível fazer esse reconhecimento durante a noite. — Na madrugada, meus objetivos de reconhecimento não são atendidos como ocorre durante o dia.
É preciso levantamento de terrenos. Não é compensador continuar desenvolvendo — afirmou.    0:00  De acordo com ele, a obtenção de dados busca planejar operações. — Por exemplo, é preciso saber quais acessos eu tenho para determinados locais. Para operações futuras, é fundamental eu saber como chego naquele local ou como vou bloqueá-lo.
São concepções de planejamento militar de nível tático. Preciso ter esses dados para desenvolver um trabalho futuramente naquela região. E o pessoal que vai trabalhar ali já pisou no terreno — afirmou o general.
O trabalho de reconhecimento, segundo o general, está sendo feito em conjunto com a Polícia Militar.
Sobrevoo pelas áreas patrulhadas
Neste sábado, por volta das 11h55m, Raul Jungman decolou em um helicóptero para fazer um sobrevoo pelas áreas que estão sendo patrulhadas pelas tropas das Forças Armadas.
O sobrevoo durou, ao todo, uma hora e dez minutos, segundo a assessoria de imprensa. Jungman passou pelo Centro do Rio, área patrulhada pelos Fuzileiros Navais, pelo Arco Metropolitano, vigiado pela 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, pelos municípios de São Gonçalo e Niterói, cujo patrulhamento é da artilharia divisionária da 1ª Divisão do Exército, e pela Linha Vermelha e pela Avenida Brasil.
As duas vias expressas são ocupadas pela Brigada Paraquedista. O ministro da Defesa foi acompanhado por dois representantes do Comando Militar do Leste, os coronéis Halley, responsável pela inteligência, e Jonas, do setor operacional.
Na Zona Sul do Rio os cariocas também aplaudiam os militares. Cerca de 40 soldados do Exército patrulham a orla da Zona Sul, na altura de Ipanema. Em Copacabana e no Leme, na altura do Posto 5, eram 30 homens em dois jipes e um caminhão.
Na Ponte Rio-Niterói, soldados do Exército também estão posicionados próximo ao posto da PRF, no sentido Niterói da via expressa. Durante a madrugada, no entanto, o cenário era outro.
fizemos uma ronda durante a madrugada e não encontrou nenhum militar na rua. Os repórteres percorreram as zonas Sul, Norte e Oeste, além da Baixada Fluminense, e a cena se repetia em todos esses locais: não havia qualquer sinal das tropas federais.
Em nota, o Comando Militar do Leste informa que "nesta primeira operação, as ações são de reconhecimento, ambientação do terreno e obtenção de dados que serão úteis para as operações futuras que se façam necessárias.
Essas ações não têm horários e nem locais específicos, nem tão pouco requerem permanência continuada".
procuramos Polícia Miitar, mas até o momento não obteve resposta. As forças federais atuarão no estado inteiro, segundo o ministro da Defesa, mas o foco será a Região Metropolitana da cidade.
Ao todo, são 10 mil homens que estão atuando no Rio - 8.500 do Exército, 620 da Força Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal e 740 policiais locais.
RIO - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a ostensividade dos militares nas ruas do Rio vai diminuir nos próximos dias. Segundo ele, a operação mudará para nova fase, que prevê operações para "atingir o objetivo central de chegar ao centro de controle e fluxos de drogas".
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova, ao lado do secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, e o comandante geral da Polícia Militar, Wolney Dias. — Essa primeira fase é de curta duração — afirmou Jungmann, que descartou ocupações permanentes de comunidades: — O fundamental são os trabalhos que atualmente estão sendo feitos de reconhecimento.
A próxima etapa será voltada para o nosso principal objetivo. Nesse instante, estamos sendo ostensivos e fazendo reconhecimento. O ministro da Defesa voltou a afirmar que não detalhar. Segundo ele, que agradeceu a receptividade da população fluminense, esta primeira etapa de atuação tem como objetivo realizar reconhecimento de "áreas fundamentais para a próxima fase",
em planejamento:  — Hoje de manhã fiz um sobrevoo e pude ver que de fato ela está atuando plenamente. Nossos objetivos estão sendo alcançados.
Fazemos reconhecimento em áreas ou microáreas fundamentais para a próxima fase. Não vamos fazer ocupação de comunidades e assim por diante. O nosso objetivo, plenamente alcançado, foi surpresa.
Quero dizer que estamos preparando a próxima. Assim que tivermos concluído nossos objetivos em termos de reconhecimento, iremos iniciar a segunda etapa. Só a inteligência permite golpear o crime organizado.
Se hoje as tropas federais, contando com as forças estaduais, gera um efeito inibidor, nunca se esqueçam que quando se retira esse esforço o crime volta, e às vezes volta pior. Nosso objetivo continua sendo chegar o centro de comando.
É isso o que importa pra reduzir a criminalidade e dar uma sensação de segurança — disse Jungmann. O comandante da operação "Rio quer segurança e paz", general Mauro Sinott, informou que está empregando todo o efetivo para o reconhecimento durante o dia.
Por isso, não teve homens para a noite. Além disso, segundo ele, não é possível fazer esse reconhecimento durante a noite. — Na madrugada, meus objetivos de reconhecimento não são atendidos como ocorre durante o dia.
É preciso levantamento de terrenos. Não é compensador continuar desenvolvendo — afirmou.    0:00  De acordo com ele, a obtenção de dados busca planejar operações. — Por exemplo, é preciso saber quais acessos eu tenho para determinados locais. Para operações futuras, é fundamental eu saber como chego naquele local ou como vou bloqueá-lo.
São concepções de planejamento militar de nível tático. Preciso ter esses dados para desenvolver um trabalho futuramente naquela região. E o pessoal que vai trabalhar ali já pisou no terreno — afirmou o general.
O trabalho de reconhecimento, segundo o general, está sendo feito em conjunto com a Polícia Militar.
Sobrevoo pelas áreas patrulhadas
Neste sábado, por volta das 11h55m, Raul Jungman decolou em um helicóptero para fazer um sobrevoo pelas áreas que estão sendo patrulhadas pelas tropas das Forças Armadas.
O sobrevoo durou, ao todo, uma hora e dez minutos, segundo a assessoria de imprensa. Jungman passou pelo Centro do Rio, área patrulhada pelos Fuzileiros Navais, pelo Arco Metropolitano, vigiado pela 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, pelos municípios de São Gonçalo e Niterói, cujo patrulhamento é da artilharia divisionária da 1ª Divisão do Exército, e pela Linha Vermelha e pela Avenida Brasil.
As duas vias expressas são ocupadas pela Brigada Paraquedista. O ministro da Defesa foi acompanhado por dois representantes do Comando Militar do Leste, os coronéis Halley, responsável pela inteligência, e Jonas, do setor operacional.
Na Zona Sul do Rio os cariocas também aplaudiam os militares. Cerca de 40 soldados do Exército patrulham a orla da Zona Sul, na altura de Ipanema. Em Copacabana e no Leme, na altura do Posto 5, eram 30 homens em dois jipes e um caminhão.
Na Ponte Rio-Niterói, soldados do Exército também estão posicionados próximo ao posto da PRF, no sentido Niterói da via expressa. Durante a madrugada, no entanto, o cenário era outro.
fizemos uma ronda durante a madrugada e não encontrou nenhum militar na rua. Os repórteres percorreram as zonas Sul, Norte e Oeste, além da Baixada Fluminense, e a cena se repetia em todos esses locais: não havia qualquer sinal das tropas federais.
Em nota, o Comando Militar do Leste informa que "nesta primeira operação, as ações são de reconhecimento, ambientação do terreno e obtenção de dados que serão úteis para as operações futuras que se façam necessárias.
Essas ações não têm horários e nem locais específicos, nem tão pouco requerem permanência continuada".
procuramos Polícia Miitar, mas até o momento não obteve resposta. As forças federais atuarão no estado inteiro, segundo o ministro da Defesa, mas o foco será a Região Metropolitana da cidade.
Ao todo, são 10 mil homens que estão atuando no Rio - 8.500 do Exército, 620 da Força Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal e 740 policiais locais.