Satisfação com a mobilidade em SP tem piora generalizada

Transporte em São Paulo: nível de satisfação com a locomoção da cidade piorou em todos os itens (Getty Images/Getty Images)
São Paulo – Metade dos paulistanos (52%) afirma que “sempre” ou “às vezes” deixa de visitar amigos ou familiares que moram em outros bairros da capital em função do preço da passagem.
O resultado faz parte da Pesquisa de Mobilidade Urbana, que revela a percepção do residente da capital paulista sobre a cidade. A tarifa do transporte público em São Paulo hoje é de R$ 3,80.
O mesmo porcentual (52%) declara ainda que deixa de ir a parques, cinemas e outras atividades de lazer; 42% não vão a consultas médicas e exames, e 28% deixam de ir à escola ou à universidade.
A economia proporcionada pelo bilhete único é, no entanto, a principal razão de uso (23%) entre quem utiliza o ônibus pelo menos uma vez por semana. Em seguida, tem-se “a melhor alternativa para o trajeto que precisa fazer” (18%) e “por não possuir carro” (17%). 
O levantamento é do Ibope, realizado por encomenda da Rede Nossa São Paulo e do projeto Cidade dos Sonhos, e foi divulgado na quarta-feira, 20. Realizado entre os dias 27 de agosto e 11 de setembro, com 1.603 moradores da cidade de São Paulo com 16 anos ou mais, o estudo tem margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
O nível de satisfação com a locomoção da cidade piorou em todos os itens, contrariando uma tendência de melhora que vinha sendo registrada desde 2008. A pior nota é para a “situação do trânsito na cidade”, que caiu de 3,2 para 2,7 – em uma escala de 1 (péssimo) a 10 (ótimo).
Acidentes e Marginais
A pesquisa mostrou que 56% dos paulistanos são favoráveis ao aumento das velocidades máximas nas Marginais do Tietê e do Pinheiros – uma das primeiras medidas do prefeito João Doria (PSDB) quando assumiu o Executivo municipal.
Porém, 40% declaram que a medida “contribui muito” para os acidentes de trânsito envolvendo motoristas e motociclistas; 37% dizem que o aumento “contribui muito” para atropelamentos de pedestres e ciclistas; e 37% afirmam que “contribui muito” para as mortes no trânsito em geral.
Bilhete único
Esta é a 11ª edição da Pesquisa de Mobilidade Urbana que, entre as novidades, acrescentou perguntas relacionadas ao assédio sexual no transporte público, à retirada de cobradores dos coletivos e à privatização do bilhete único, proposta do prefeito João Doria (PSDB).
Entre os paulistanos entrevistados na pesquisa, 61% desaprovam a privatização do bilhete único. A medida integra o pacote de privatizações do tucano, que em julho foi aprovado em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo.
Doria também pretende retirar dos ônibus os cobradores, chegando a afirmar que o processo será feito “gradualmente”. O levantamento do Ibope aponta, no entanto, que 75% das pessoas são contrárias à proposta.
Segurança
Em uma escala de 1 (péssimo) a 10 (ótimo), a nota para segurança no ônibus foi de 2,6. Os usuários avaliam como principais problemas dos ônibus municipais a lotação (23%), o preço da tarifa (20%), a segurança com relação a furtos e roubos (11%), a frequência do ônibus (9%), a segurança com relação ao assédio e a pontualidade dos ônibus (ambos com 7% das citações).
São Paulo – Metade dos paulistanos (52%) afirma que “sempre” ou “às vezes” deixa de visitar amigos ou familiares que moram em outros bairros da capital em função do preço da passagem.
O resultado faz parte da Pesquisa de Mobilidade Urbana, que revela a percepção do residente da capital paulista sobre a cidade. A tarifa do transporte público em São Paulo hoje é de R$ 3,80.
O mesmo porcentual (52%) declara ainda que deixa de ir a parques, cinemas e outras atividades de lazer; 42% não vão a consultas médicas e exames, e 28% deixam de ir à escola ou à universidade.
A economia proporcionada pelo bilhete único é, no entanto, a principal razão de uso (23%) entre quem utiliza o ônibus pelo menos uma vez por semana. Em seguida, tem-se “a melhor alternativa para o trajeto que precisa fazer” (18%) e “por não possuir carro” (17%). 
O levantamento é do Ibope, realizado por encomenda da Rede Nossa São Paulo e do projeto Cidade dos Sonhos, e foi divulgado na quarta-feira, 20. Realizado entre os dias 27 de agosto e 11 de setembro, com 1.603 moradores da cidade de São Paulo com 16 anos ou mais, o estudo tem margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
O nível de satisfação com a locomoção da cidade piorou em todos os itens, contrariando uma tendência de melhora que vinha sendo registrada desde 2008. A pior nota é para a “situação do trânsito na cidade”, que caiu de 3,2 para 2,7 – em uma escala de 1 (péssimo) a 10 (ótimo).
Acidentes e Marginais
A pesquisa mostrou que 56% dos paulistanos são favoráveis ao aumento das velocidades máximas nas Marginais do Tietê e do Pinheiros – uma das primeiras medidas do prefeito João Doria (PSDB) quando assumiu o Executivo municipal.
Porém, 40% declaram que a medida “contribui muito” para os acidentes de trânsito envolvendo motoristas e motociclistas; 37% dizem que o aumento “contribui muito” para atropelamentos de pedestres e ciclistas; e 37% afirmam que “contribui muito” para as mortes no trânsito em geral.
Bilhete único
Esta é a 11ª edição da Pesquisa de Mobilidade Urbana que, entre as novidades, acrescentou perguntas relacionadas ao assédio sexual no transporte público, à retirada de cobradores dos coletivos e à privatização do bilhete único, proposta do prefeito João Doria (PSDB).
Entre os paulistanos entrevistados na pesquisa, 61% desaprovam a privatização do bilhete único. A medida integra o pacote de privatizações do tucano, que em julho foi aprovado em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo.
Doria também pretende retirar dos ônibus os cobradores, chegando a afirmar que o processo será feito “gradualmente”. O levantamento do Ibope aponta, no entanto, que 75% das pessoas são contrárias à proposta.
Segurança
Em uma escala de 1 (péssimo) a 10 (ótimo), a nota para segurança no ônibus foi de 2,6. Os usuários avaliam como principais problemas dos ônibus municipais a lotação (23%), o preço da tarifa (20%), a segurança com relação a furtos e roubos (11%), a frequência do ônibus (9%), a segurança com relação ao assédio e a pontualidade dos ônibus (ambos com 7% das citações).