Estação Central do VLT é inaugurada neste sábado sem PMs na região
A previsão é que cerca de 20 mil novos passageiros embarquem por dia na Estação Central, elevando em 40% o movimento das Linhas 1 e 2 - Márcia Foletto
RIO — Inaugurada neste sábado, a Estação Central do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai beneficiar os passageiros que utilizam a Linha 2, principalmente os que desembarcam de outros meios de transporte na Central do Brasil.
Mas, no primeiro dia, quem passou pela nova estação sentiu falta de policiamento na área. Foi o caso do aeroviário Daniel Pereira, de 29 anos. Morador de Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio, ele utiliza trem, metrô e VLT para chegar ao trabalho. Com a nova estação, pensa em substituir o transporte subterrâneo pelo VLT, mas ficou preocupado com a localização:
 — Ainda não sei se vou utilizar. O acesso é estreito, estou achando meio perigoso, mas pode ser que melhore a segurança, como aconteceu no entorno da estação da Cinelândia. Durante a manhã deste sábado, Não vimos viaturas da PM próximo ao local. — À noite é muito escuro aqui.
Acho que tinha que ter informação sobre onde é o embarque. A estação está muito escondida — disse Marlene Fernandes, de 72 anos, que tentou embarcar na composição, parada próximo ao Comando Militar Leste (CML). 
Sem placas para informar sobre o embarque, a auxiliar de crédito e cobrança Carla Rosa de Oliveira, de 37 anos, foi seguindo os trilhos para encontrar o local de embarque. Apesar da dificuldade de achá-la, ela disse que a estação vai facilitar sua viagem: — Moro em Nova Iguaçu e sempre venho de trem ou ônibus para a Central.
Daqui, vou andando para a Praça Quinze. Agora posso pegar o VLT na Central. Além de ser mais seguro, dá para ir fazendo turismo — disse. Apesar da insegurança, o eletricista David Nascimento, de 40 anos, morador de Paquetá, aprovou a inauguração da estação
. — Sempre faço compras na Rua Senador Pompeu. Venho de barca e depois pego o VLT na Praça Quinze até o Saara. Agora que ele vem até a Central, economizo alguns minutos de caminhada. A Polícia Militar informou que o policiamento na Central é móvel devido à proximidade com o Morro da Providência.
Afirmou ainda que viaturas do 5º BPM (Praça Harmonia) estavam próximas à nova estação, inclusive com operação de cerco na região da Central, e poderiam ser acionadas caso houvesse demanda. Além da Central, foi inaugurada neste sábado a estação Vila Olímpica da Gamboa, também da Linha 2.
Até o próximo dia 27, o embarque na Central será gratuito, desde que o passageiro use o Riocard. Última aberta no trajeto entre a Rodoviária e a Praça Quinze, a Estação Central é considerada estratégica para o VLT. Vizinha da Central do Brasil e do Terminal Américo Fontenelle, por onde passam 54 linhas de ônibus intermunicipais, a estação deve ser responsável pelo aumento no número de usuários do sistema.
A previsão é que cerca de 20 mil novos passageiros embarquem por dia no local, elevando em 40% o movimento das Linhas 1 e 2, que hoje transportam, juntas, entre 45 mil e 50 mil pessoas por dia.
A concessionária que administra o bonde — cuja primeira linha, ligando o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio, foi inaugurada em junho de 2016 — garante estar preparada para o aumento da demanda.
A frota de 32 trens, com capacidade para 420 passageiros, cada, foi projetada para receber até 200 mil pessoas por dia, quando o serviço estiver a pleno vapor.
Ainda falta entrar em operação a Linha 3, que ligará a Central ao Aeroporto Santos Dumont por um trajeto alternativo, e cujas obras estão previstas para começar em março do ano que vem. Enquanto isso não acontece, estarão em operação a partir de amanhã nove trens na Linha 1 e outros nove na Linha 2.
RIO — Inaugurada neste sábado, a Estação Central do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai beneficiar os passageiros que utilizam a Linha 2, principalmente os que desembarcam de outros meios de transporte na Central do Brasil.
Mas, no primeiro dia, quem passou pela nova estação sentiu falta de policiamento na área. Foi o caso do aeroviário Daniel Pereira, de 29 anos. Morador de Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio, ele utiliza trem, metrô e VLT para chegar ao trabalho. Com a nova estação, pensa em substituir o transporte subterrâneo pelo VLT, mas ficou preocupado com a localização:
 — Ainda não sei se vou utilizar. O acesso é estreito, estou achando meio perigoso, mas pode ser que melhore a segurança, como aconteceu no entorno da estação da Cinelândia. Durante a manhã deste sábado, Não vimos viaturas da PM próximo ao local. — À noite é muito escuro aqui.
Acho que tinha que ter informação sobre onde é o embarque. A estação está muito escondida — disse Marlene Fernandes, de 72 anos, que tentou embarcar na composição, parada próximo ao Comando Militar Leste (CML). 
Sem placas para informar sobre o embarque, a auxiliar de crédito e cobrança Carla Rosa de Oliveira, de 37 anos, foi seguindo os trilhos para encontrar o local de embarque. Apesar da dificuldade de achá-la, ela disse que a estação vai facilitar sua viagem: — Moro em Nova Iguaçu e sempre venho de trem ou ônibus para a Central.
Daqui, vou andando para a Praça Quinze. Agora posso pegar o VLT na Central. Além de ser mais seguro, dá para ir fazendo turismo — disse. Apesar da insegurança, o eletricista David Nascimento, de 40 anos, morador de Paquetá, aprovou a inauguração da estação
. — Sempre faço compras na Rua Senador Pompeu. Venho de barca e depois pego o VLT na Praça Quinze até o Saara. Agora que ele vem até a Central, economizo alguns minutos de caminhada. A Polícia Militar informou que o policiamento na Central é móvel devido à proximidade com o Morro da Providência.
Afirmou ainda que viaturas do 5º BPM (Praça Harmonia) estavam próximas à nova estação, inclusive com operação de cerco na região da Central, e poderiam ser acionadas caso houvesse demanda. Além da Central, foi inaugurada neste sábado a estação Vila Olímpica da Gamboa, também da Linha 2.
Até o próximo dia 27, o embarque na Central será gratuito, desde que o passageiro use o Riocard. Última aberta no trajeto entre a Rodoviária e a Praça Quinze, a Estação Central é considerada estratégica para o VLT. Vizinha da Central do Brasil e do Terminal Américo Fontenelle, por onde passam 54 linhas de ônibus intermunicipais, a estação deve ser responsável pelo aumento no número de usuários do sistema.
A previsão é que cerca de 20 mil novos passageiros embarquem por dia no local, elevando em 40% o movimento das Linhas 1 e 2, que hoje transportam, juntas, entre 45 mil e 50 mil pessoas por dia.
A concessionária que administra o bonde — cuja primeira linha, ligando o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio, foi inaugurada em junho de 2016 — garante estar preparada para o aumento da demanda.
A frota de 32 trens, com capacidade para 420 passageiros, cada, foi projetada para receber até 200 mil pessoas por dia, quando o serviço estiver a pleno vapor.
Ainda falta entrar em operação a Linha 3, que ligará a Central ao Aeroporto Santos Dumont por um trajeto alternativo, e cujas obras estão previstas para começar em março do ano que vem. Enquanto isso não acontece, estarão em operação a partir de amanhã nove trens na Linha 1 e outros nove na Linha 2.
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