Profissionais de saúde protestam na Câmara durante discussão sobre Orçamento de 2018

Profissionais de saúde tentam entrar na Câmara dos Vereadores - Cristina Rigitano / Divulgação
RIO - A vereadora Rosa Fernandes, presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara dos Vereadores, suspendeu, por uma hora, a sessão sobre o Orçamento do Rio da Saúde para 2018.
A decisão foi tomada para que o público conseguisse entrar nas galerias da Casa. Como o ingresso de profissionais da Saúde que vieram acompanhar a sessão, que teve início às 10h, estava lento, houve protesto do público que já estava na galeria. A sessão foi retomada por volta das 11h20.
  Além das galerias, há um telão no saguão da Casa. A vereadora Rosa Fernandes informou que um outro telão será colocado do lado de fora. onde o Batalhão de Choque está posicionado. Por enquanto ainda não há informação de confronto. A interrupção aconteceu logo depois que o secretário de Saúde, que está presente na sessão, anunciou o orçamento da pasta para o ano que vem.
Durante o seu pronunciamento, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), membro da comissão de Saúde da Câmara, minimizou o anexo ao orçamento enviado pelo prefeito, acrescentando R$ 553 milhões, equiparando ao orçamento deste ano (R$ 5,4 bilhões).
 O parlamentar afirmou que os recursos previstos neste ano não estão sendo cumpridos: - Esse tumulto é por causa da crise. O prefeito dá as declarações mais desastrosas possíveis. Temos um desabastecimento de unidades. É incompetência da Secretaria de Saúde? Não.
Não tem dinheiro porque o prefeito contingenciou R$ 534 milhões da Saúde. Quero saber, secretário: Há garantia para que as OSs tenham recursos para pagar salários de outubro, novembro e dezembro?
Como a secretaria está pensando em relação ao cumprimento do orçamento de 2017? Paulo Pinheiro ainda questionou quanto a Secretaria de Saúde deve às OSs. Já vereador Reimont Luiz Otoni (PT) foi aplaudido ao pedir a renúncia de Crivella na tribuna:  - Não podemos permitir que Crivella tenha um projeto de poder que ignore as necessidades do povo.
Diga se não era isso que o senhor esperava e renuncie. A tucana Teresa Bergher indagou o secretário de Saúde, Marco Antônio, se o valor anunciado ontem por Crivella (R$ 553 milhões) de acréscimo no orçamento de 2018 é efetivamente um valor extra ao orçamento ou é o valor contingenciado no orçamento deste ano.
- Não tô entendendo essa crise grande, já que a Saúde e a Educação foram excepcionalizadas no início do ano quando a prefeitura cortou 25% dos contratos. Acho, secretário, que há perguntas que precisam ser respondidas - afirmou a ex-secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.
MÉDICOS EM GREVE
Nesta quinta-feira, os 1.290 médicos que atuam nas 227 unidades básicas de Saúde do município do Rio (clínicas da família e centros municipais de saúde) entraram em greve na manhã desta quinta-feira, de acordo com informações do presidente da Associação de Medicina de Família e Comunidade (AMFac-RJ), Moisés Nunes. Segundo ele, os profissionais realizarão uma nova assembleia na parte da tarde para definir os rumos do movimento.
Profissionais de saúde tentam entrar na Câmara dos Vereadores - Cristina Rigitano / Divulgação
RIO - A vereadora Rosa Fernandes, presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara dos Vereadores, suspendeu, por uma hora, a sessão sobre o Orçamento do Rio da Saúde para 2018.
A decisão foi tomada para que o público conseguisse entrar nas galerias da Casa. Como o ingresso de profissionais da Saúde que vieram acompanhar a sessão, que teve início às 10h, estava lento, houve protesto do público que já estava na galeria. A sessão foi retomada por volta das 11h20.
  Além das galerias, há um telão no saguão da Casa. A vereadora Rosa Fernandes informou que um outro telão será colocado do lado de fora. onde o Batalhão de Choque está posicionado. Por enquanto ainda não há informação de confronto. A interrupção aconteceu logo depois que o secretário de Saúde, que está presente na sessão, anunciou o orçamento da pasta para o ano que vem.
Durante o seu pronunciamento, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), membro da comissão de Saúde da Câmara, minimizou o anexo ao orçamento enviado pelo prefeito, acrescentando R$ 553 milhões, equiparando ao orçamento deste ano (R$ 5,4 bilhões).
 O parlamentar afirmou que os recursos previstos neste ano não estão sendo cumpridos: - Esse tumulto é por causa da crise. O prefeito dá as declarações mais desastrosas possíveis. Temos um desabastecimento de unidades. É incompetência da Secretaria de Saúde? Não.
Não tem dinheiro porque o prefeito contingenciou R$ 534 milhões da Saúde. Quero saber, secretário: Há garantia para que as OSs tenham recursos para pagar salários de outubro, novembro e dezembro?
Como a secretaria está pensando em relação ao cumprimento do orçamento de 2017? Paulo Pinheiro ainda questionou quanto a Secretaria de Saúde deve às OSs. Já vereador Reimont Luiz Otoni (PT) foi aplaudido ao pedir a renúncia de Crivella na tribuna:  - Não podemos permitir que Crivella tenha um projeto de poder que ignore as necessidades do povo.
Diga se não era isso que o senhor esperava e renuncie. A tucana Teresa Bergher indagou o secretário de Saúde, Marco Antônio, se o valor anunciado ontem por Crivella (R$ 553 milhões) de acréscimo no orçamento de 2018 é efetivamente um valor extra ao orçamento ou é o valor contingenciado no orçamento deste ano.
- Não tô entendendo essa crise grande, já que a Saúde e a Educação foram excepcionalizadas no início do ano quando a prefeitura cortou 25% dos contratos. Acho, secretário, que há perguntas que precisam ser respondidas - afirmou a ex-secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.
MÉDICOS EM GREVE
Nesta quinta-feira, os 1.290 médicos que atuam nas 227 unidades básicas de Saúde do município do Rio (clínicas da família e centros municipais de saúde) entraram em greve na manhã desta quinta-feira, de acordo com informações do presidente da Associação de Medicina de Família e Comunidade (AMFac-RJ), Moisés Nunes. Segundo ele, os profissionais realizarão uma nova assembleia na parte da tarde para definir os rumos do movimento.
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