Ciclovias e calçadas sem manutenção criam perigos para ciclistas e pedestres
O empresário e morador de Laranjeiras Chico Magalhães Júnior tem que driblar buracos e grades no trecho da Rua Pinheiro Machado - Gabriel de Paiva
RIO — A menos de oito meses de sediar a maior conferência de ciclismo do mundo, A Velo-City 2018, o Rio ainda peca para cuidar de suas ciclovias. Encontrar um buraco nos cerca de 13 quilômetros das vias que passam pelos bairros de Cosme Velho, Laranjeiras, Flamengo e Botafogo não é uma tarefa muito complicada.
O psicólogo Alexandre Rodrigues, morador do Humaitá e que costuma usar a bicicleta para se locomover entre os bairros da Zona Sul, avalia que a malha da região é de baixa qualidade. — Há um grave problema nas ciclovias na região. Parte é efetivamente ciclovia, outra parte é calçada compartilhada.
Dividimos com árvores, pedestres, saídas de estacionamento de condomínios. — conta Rodrigues. — Dou nota 3 para as vias nesses locais. Alguns trechos são bons, mas a maioria é muito ruim. É até difícil de classificar como um caminho possível para as pessoas fazerem com bicicletas.
Muitas vezes, o mais seguro é ir pela rua mesmo — diz. A falta de fiscalização com o estacionamento de veículos é outro entrave na vida dos ciclistas. O trecho na Rua Pinheiro Machado costuma ter carros parados onde deveriam estar passando bicicletas.
 O pedaço da Rua Pinheiro Machado é uma calçada compartilhada e motoristas estacionam sem qualquer medo de serem multados. Em frente à sede do Fluminense, na Rua Pinheiro Machado, uma grade na faixa compartilhada serve para dois propósitos: organizar a fila na bilheteria do clube e evitar acidentes.
É que o trecho ali é desnivelado e já foi cenário de muitos tombos e machucados. — Já vi muitas pessoas caindo e ficando bem machucadas por ali. Além do desnível, o trecho é muito estreito e cheio de buracos — conta o empresário e morador de Laranjeiras Chico Magalhães Júnior, que usa o meio de transporte para fazer serviços voluntários pela região.
— Ali é um lugar bem perto da Região Administrativa, mas quando chegamos lá para reclamar, eles dizem que não podem fazer muita coisa.  E engana-se quem pensa que o os buracos são privilégios dos ciclistas. Os pedestres também sofrem com calçadas irregulares.
Para o jornalista Pedro Ayres, pai de uma menina de 2 anos, caminhar pelas ruas de Laranjeiras é uma tarefa que exige preparo. — Ando muito de carrinho com a minha filha. E sinto o desnível no pulso.
Infelizmente, ter calçadas ruins é um padrão em quase toda a cidade — lamenta Ayres. Procurada, a Secretária de Conservação e Meio Ambiente, responsável pela manutenção e reparos das vias, informou que enviaria um técnico ao local esta semana para verificar a situação da ciclovia e da calçada e realizar o conserto.
RIO — A menos de oito meses de sediar a maior conferência de ciclismo do mundo, A Velo-City 2018, o Rio ainda peca para cuidar de suas ciclovias. Encontrar um buraco nos cerca de 13 quilômetros das vias que passam pelos bairros de Cosme Velho, Laranjeiras, Flamengo e Botafogo não é uma tarefa muito complicada.
O psicólogo Alexandre Rodrigues, morador do Humaitá e que costuma usar a bicicleta para se locomover entre os bairros da Zona Sul, avalia que a malha da região é de baixa qualidade. — Há um grave problema nas ciclovias na região. Parte é efetivamente ciclovia, outra parte é calçada compartilhada.
Dividimos com árvores, pedestres, saídas de estacionamento de condomínios. — conta Rodrigues. — Dou nota 3 para as vias nesses locais. Alguns trechos são bons, mas a maioria é muito ruim. É até difícil de classificar como um caminho possível para as pessoas fazerem com bicicletas.
Muitas vezes, o mais seguro é ir pela rua mesmo — diz. A falta de fiscalização com o estacionamento de veículos é outro entrave na vida dos ciclistas. O trecho na Rua Pinheiro Machado costuma ter carros parados onde deveriam estar passando bicicletas.
 O pedaço da Rua Pinheiro Machado é uma calçada compartilhada e motoristas estacionam sem qualquer medo de serem multados. Em frente à sede do Fluminense, na Rua Pinheiro Machado, uma grade na faixa compartilhada serve para dois propósitos: organizar a fila na bilheteria do clube e evitar acidentes.
É que o trecho ali é desnivelado e já foi cenário de muitos tombos e machucados. — Já vi muitas pessoas caindo e ficando bem machucadas por ali. Além do desnível, o trecho é muito estreito e cheio de buracos — conta o empresário e morador de Laranjeiras Chico Magalhães Júnior, que usa o meio de transporte para fazer serviços voluntários pela região.
— Ali é um lugar bem perto da Região Administrativa, mas quando chegamos lá para reclamar, eles dizem que não podem fazer muita coisa.  E engana-se quem pensa que o os buracos são privilégios dos ciclistas. Os pedestres também sofrem com calçadas irregulares.
Para o jornalista Pedro Ayres, pai de uma menina de 2 anos, caminhar pelas ruas de Laranjeiras é uma tarefa que exige preparo. — Ando muito de carrinho com a minha filha. E sinto o desnível no pulso.
Infelizmente, ter calçadas ruins é um padrão em quase toda a cidade — lamenta Ayres. Procurada, a Secretária de Conservação e Meio Ambiente, responsável pela manutenção e reparos das vias, informou que enviaria um técnico ao local esta semana para verificar a situação da ciclovia e da calçada e realizar o conserto.