Aplicativo de Táxi da prefeitura ainda enfrenta reclamações de usuários
No primeiro dia de uso, aplicativo de táxis lançado pela prefeitura apresentou problemas - Antonio Scorza
RIO - Cerca de um mês e meio após ter sido lançado, o aplicativo Táxi.Rio, da prefeitura, já tem 14 mil motoristas cadastrados e, nos primeiros dez dias de dezembro, realizou cerca de 2,3 mil viagens diárias, número quase quatro vezes maior do que o da época do lançamento.
Apesar do crescimento do número de usuários, as queixas, no entanto, ainda são muitas. Passageiros têm se queixado da falta de praticidade para fazer o pagamento, uma vez que o aplicativo só aceita dinheiro, e da indisponibilidade para o iOS, sistema operacional do iPhone, da Apple.
— Eu não costumo carregar muito dinheiro, tenho medo de ser assaltado, então acabo optando por outros aplicativos na maioria das vezes. A ideia de um sistema da prefeitura é boa, mas tenho certeza que os taxistas perdem muitas viagens por causa dessa exigência de pagamento em dinheiro.
Os usuários também são prejudicados, já que o aplicativo oferece opções bem em conta — diz o professor de inglês Ricardo Amêndola, referindo-se aos descontos que os passageiros podem selecionar na hora de pedir a corrida, e que variam entre 10% e 40%. Hoje, a Empresa Municipal de Informática do Rio (IplanRio), que desenvolveu o aplicativo, está criando uma ferramenta de pagamento via cartão de crédito para que o dinheiro da corrida vá diretamente para a conta corrente que o taxista cadastrar no aplicativo.
O sistema, explica Fábio Pimentel, presidente da empresa, funcionará de forma que os valores não passem pelos cofres da prefeitura. — Como não somos uma empresa privada, diferentemente dos demais aplicativos, o dinheiro dessas corridas não pode entrar nos cofres públicos.
Estamos na fase final do desenvolvimento de um sistema em que a transmissão de dados ocorrerá entre o cartão de crédito do usuário e a conta corrente do taxista — explica. — Não tínhamos nenhum referencial de como fazer isso, pois os aplicativos de empresas privadas podem receber o pagamento, tirar a sua taxa e passar o restante do dinheiro ao motorista — diz Fábio, que prevê que o sistema entre em funcionamento até o fim do primeiro trimestre de 2018.
MAIS DE 50 MIL DOWNLOADS
Segundo Fábio, já foram feitos mais de 50 mil downloads do aplicativo na Play Store, loja virtual de aplicativos para o sistema Android.
A nutricionista Fátima de Paula, no entanto, reclama que não há opção para usuários que tenham iPhone. Ela conta que usa aplicativos de transporte de duas a três vezes por semana e que teria experimentado o Táxi.Rio, caso ele estivesse disponível para o sistema operacional iOS.
— Espero que no ano que vem esse problema seja resolvido, pois a opção de selecionar a faixa de desconto para a corrida é interessante para o usuário — comenta ela.
Fábio Pimentel diz que a previsão é que o aplicativo só poderá ser baixado por quem tem iPhone até o fim de março do ano que vem. — Tivemos que priorizar o desenvolvimento para Android porque queríamos que o aplicativo entrasse em funcionamento dentro do prazo que planejávamos. Pensamos em atender o maior número possível de usuários, por isso, deixamos o iOS para depois.
RIO - Cerca de um mês e meio após ter sido lançado, o aplicativo Táxi.Rio, da prefeitura, já tem 14 mil motoristas cadastrados e, nos primeiros dez dias de dezembro, realizou cerca de 2,3 mil viagens diárias, número quase quatro vezes maior do que o da época do lançamento.
Apesar do crescimento do número de usuários, as queixas, no entanto, ainda são muitas. Passageiros têm se queixado da falta de praticidade para fazer o pagamento, uma vez que o aplicativo só aceita dinheiro, e da indisponibilidade para o iOS, sistema operacional do iPhone, da Apple.
— Eu não costumo carregar muito dinheiro, tenho medo de ser assaltado, então acabo optando por outros aplicativos na maioria das vezes. A ideia de um sistema da prefeitura é boa, mas tenho certeza que os taxistas perdem muitas viagens por causa dessa exigência de pagamento em dinheiro.
Os usuários também são prejudicados, já que o aplicativo oferece opções bem em conta — diz o professor de inglês Ricardo Amêndola, referindo-se aos descontos que os passageiros podem selecionar na hora de pedir a corrida, e que variam entre 10% e 40%. Hoje, a Empresa Municipal de Informática do Rio (IplanRio), que desenvolveu o aplicativo, está criando uma ferramenta de pagamento via cartão de crédito para que o dinheiro da corrida vá diretamente para a conta corrente que o taxista cadastrar no aplicativo.
O sistema, explica Fábio Pimentel, presidente da empresa, funcionará de forma que os valores não passem pelos cofres da prefeitura. — Como não somos uma empresa privada, diferentemente dos demais aplicativos, o dinheiro dessas corridas não pode entrar nos cofres públicos.
Estamos na fase final do desenvolvimento de um sistema em que a transmissão de dados ocorrerá entre o cartão de crédito do usuário e a conta corrente do taxista — explica. — Não tínhamos nenhum referencial de como fazer isso, pois os aplicativos de empresas privadas podem receber o pagamento, tirar a sua taxa e passar o restante do dinheiro ao motorista — diz Fábio, que prevê que o sistema entre em funcionamento até o fim do primeiro trimestre de 2018.
MAIS DE 50 MIL DOWNLOADS
Segundo Fábio, já foram feitos mais de 50 mil downloads do aplicativo na Play Store, loja virtual de aplicativos para o sistema Android.
A nutricionista Fátima de Paula, no entanto, reclama que não há opção para usuários que tenham iPhone. Ela conta que usa aplicativos de transporte de duas a três vezes por semana e que teria experimentado o Táxi.Rio, caso ele estivesse disponível para o sistema operacional iOS.
— Espero que no ano que vem esse problema seja resolvido, pois a opção de selecionar a faixa de desconto para a corrida é interessante para o usuário — comenta ela.
Fábio Pimentel diz que a previsão é que o aplicativo só poderá ser baixado por quem tem iPhone até o fim de março do ano que vem. — Tivemos que priorizar o desenvolvimento para Android porque queríamos que o aplicativo entrasse em funcionamento dentro do prazo que planejávamos. Pensamos em atender o maior número possível de usuários, por isso, deixamos o iOS para depois.