Crivella e vice-prefeito não se entendem sobre reajuste de passagens

O vice-prefeito, Fernando Mac Dowell, e Marcelo Crivella - Gabriel de Paiva
RIO — A confusa relação da prefeitura do Rio com as empresas de ônibus — que já resultou no congelamento das tarifas, no começo do ano, e em duas reduções determinadas pela Justiça — se aprofundou ainda mais.
Depois que o prefeito Marcelo Crivella (PRB) se comprometeu a contratar uma auditoria externa para determinar como ficaria o preço das passagens em 2018, seu vice e secretário de Transportes, Fernando Mac Dowell, declarou que não haveria aumento. Em entrevista ao “RJTV” na noite de sexta-feira (15), o secretário afirmou que, no início de sua gestão, a tarifa estava “absolutamente imprópria”.
E, questionado pelo repórter Diego Haidar sobre o reajuste em negociação para o ano que vem, a resposta foi sucinta “não, não vai ter”. Procurado, o gabinete do prefeito disse que Crivella não iria se manifestar.
A resposta veio pela própria secretaria de Transportes, que reafirmou o compromisso entre o alcaide e empresários de ônibus, pelo qual as tarifas podem ser modificadas de acordo com os estudos realizados por uma consultoria.
 “A Secretaria Municipal de Transportes ressalta que a questão tarifária está judicializada e informa que o vice-prefeito e secretário Fernando Mac Dowell sempre se posicionou contra aumentos abusivos da passagem e luta por uma tarifa justa desde o início da gestão.
A conclusão da auditoria servirá de base para ajudar a definir o valor da passagem”, diz a nota. Tarifa justa Na semana passada, o prefeito deixou empresários de ônibus esperando por mais de cinco horas devido a uma falha de comunicação.
No dia seguinte, no entanto, a reunião aconteceu e foi acordado que seriam realizadas reuniões periódicas para negociar as novas tarifas.
Além disso, seria assinado aditivo no contrato já em vigor com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC), para subsidiar as discussões. "Acabei de fazer uma reunião com os representantes das companhias de ônibus e acertamos que vamos concluir os estudos técnicos para termos a tarifa justa.
Uma tarifa que seja adequada com os melhores serviços e melhor qualidade para o povo da nossa cidade. Vamos continuar as conversas e, sobretudo, concluir os estudos científicos", disse, o prefeito em nota, na ocasião.  ‘Risco de colapso’ Em resposta à entrevista de Fernando Mac Dowell à TV Globo, o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus que atuam na cidade, manifestou “perplexidade”
com o fato de o prefeito ser “desautorizado por seu vice e secretário municipal de Transportes em relação ao reajuste anual da tarifa, previsto no contrato de concessão”.
O sindicato ainda chamou as declarações do vice-prefeito de “intempestivas e tendenciosas”, afirmando que elas “evidenciam a falta de responsabilidade da atual gestão municipal de transportes ao tratar do sistema de ônibus, que transporta 4 milhões de pessoas por dia e emprega 40 mil trabalhadores”.
A nota ainda afirma que “é iminente o risco de colapso do sistema, com fechamento de empresas (11 em alto risco atualmente), desemprego de rodoviários e piora gradativa na qualidade do serviço, prejudicando a população”.
RIO — A confusa relação da prefeitura do Rio com as empresas de ônibus — que já resultou no congelamento das tarifas, no começo do ano, e em duas reduções determinadas pela Justiça — se aprofundou ainda mais.
Depois que o prefeito Marcelo Crivella (PRB) se comprometeu a contratar uma auditoria externa para determinar como ficaria o preço das passagens em 2018, seu vice e secretário de Transportes, Fernando Mac Dowell, declarou que não haveria aumento. Em entrevista ao “RJTV” na noite de sexta-feira (15), o secretário afirmou que, no início de sua gestão, a tarifa estava “absolutamente imprópria”.
E, questionado pelo repórter Diego Haidar sobre o reajuste em negociação para o ano que vem, a resposta foi sucinta “não, não vai ter”. Procurado, o gabinete do prefeito disse que Crivella não iria se manifestar.
A resposta veio pela própria secretaria de Transportes, que reafirmou o compromisso entre o alcaide e empresários de ônibus, pelo qual as tarifas podem ser modificadas de acordo com os estudos realizados por uma consultoria.
 “A Secretaria Municipal de Transportes ressalta que a questão tarifária está judicializada e informa que o vice-prefeito e secretário Fernando Mac Dowell sempre se posicionou contra aumentos abusivos da passagem e luta por uma tarifa justa desde o início da gestão.
A conclusão da auditoria servirá de base para ajudar a definir o valor da passagem”, diz a nota. Tarifa justa Na semana passada, o prefeito deixou empresários de ônibus esperando por mais de cinco horas devido a uma falha de comunicação.
No dia seguinte, no entanto, a reunião aconteceu e foi acordado que seriam realizadas reuniões periódicas para negociar as novas tarifas.
Além disso, seria assinado aditivo no contrato já em vigor com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC), para subsidiar as discussões. "Acabei de fazer uma reunião com os representantes das companhias de ônibus e acertamos que vamos concluir os estudos técnicos para termos a tarifa justa.
Uma tarifa que seja adequada com os melhores serviços e melhor qualidade para o povo da nossa cidade. Vamos continuar as conversas e, sobretudo, concluir os estudos científicos", disse, o prefeito em nota, na ocasião.  ‘Risco de colapso’ Em resposta à entrevista de Fernando Mac Dowell à TV Globo, o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus que atuam na cidade, manifestou “perplexidade”
com o fato de o prefeito ser “desautorizado por seu vice e secretário municipal de Transportes em relação ao reajuste anual da tarifa, previsto no contrato de concessão”.
O sindicato ainda chamou as declarações do vice-prefeito de “intempestivas e tendenciosas”, afirmando que elas “evidenciam a falta de responsabilidade da atual gestão municipal de transportes ao tratar do sistema de ônibus, que transporta 4 milhões de pessoas por dia e emprega 40 mil trabalhadores”.
A nota ainda afirma que “é iminente o risco de colapso do sistema, com fechamento de empresas (11 em alto risco atualmente), desemprego de rodoviários e piora gradativa na qualidade do serviço, prejudicando a população”.