CET -Santos Estuda Mudanças Nos Itinerários Do Transporte Coletivo
Estudo quer mapear linhas mais usadas por passageiros em Santos (Foto: Alberto Marques/AT)
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estuda mudanças no transporte público da Cidade, com alterações na frequência de passagem dos coletivos nos pontos. Se isso resultar em menor quilometragem de rodagem dos veículos, os aumentos na tarifa poderão ser menores. O órgão faz, desde 2017, um estudo para identificar quais linhas são subutilizadas e quais têm demanda muito alta.
“Os itinerários das linhas são da década de 1980 e, de lá para cá, a cidade teve mudanças, com novos polos geradores de demanda. Então, a gente entende que é possível fazer algum tipo de atualização desses itinerários”, disse o diretor-presidente da CET-Santos, Rogério Vilani, em entrevista à Reportagem.
Ele destacou que, dependendo do resultado desse estudo, será possível reduzir o número de ônibus rodando em determinadas linhas. “Num exemplo grosseiro, ao invés de passarem quatro ônibus por hora, passariam três. Diminuindo a frequência, no fim do dia você percorre uma quilometragem menor e gasta menos combustível, pneu e peças. O impacto na tarifa é que você tem custo menor”.
O valor da passagem é definido pela despesa que a permissionária - atualmente a Viação Piracicabana - tem com o transporte, dividida entre a quantidade de usuários pagantes. Não há subsídio do Poder Público. Vale lembrar que a tarifa passará de R$ 3,85 para R$ 4,05 a partir de quarta-feira.
Na reunião de dezembro de 2017 da Comissão Municipal de Transportes de Santos, o diretor de transportes públicos da CET-Santos, Murilo Barletta, declarou, ao comentar o aumento, que era a hora de “começar a pesar o que é bom com aquilo que dá para pagar”.
“Algumas frequências de ônibus que passam de 12 em 12 minutos talvez tenham que passar de 15 em 15 e estes minutos que o usuário terá que esperar sejam algo melhor do que pagar alguns centavos a mais na tarifa”, declarou Barletta, conforme o registro da ata da reunião, disponível no site da Prefeitura.
Na entrevista, o diretor-presidente da CET-Santos fez questão de dizer que o objetivo do estudo em questão é “atender melhor o usuário” e não “baratear a tarifa nem diminuir a frota de ônibus”.
“O que eu desconfio é que o estudo vai mostrar que podem haver recursos subutilizados. De repente, deixa de gastar isso ou emprega os recursos onde tenha mais demanda”, falou Rogério, salientando que o número de veículos em linhas com muitos passageiros poderia ser aumentado também.
Segundo o chefe da CET-Santos, a intenção é concluir o estudo ainda no primeiro semestre deste ano, para que as mudanças definidas possam ser implementadas de julho em diante.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estuda mudanças no transporte público da Cidade, com alterações na frequência de passagem dos coletivos nos pontos. Se isso resultar em menor quilometragem de rodagem dos veículos, os aumentos na tarifa poderão ser menores. O órgão faz, desde 2017, um estudo para identificar quais linhas são subutilizadas e quais têm demanda muito alta.
“Os itinerários das linhas são da década de 1980 e, de lá para cá, a cidade teve mudanças, com novos polos geradores de demanda. Então, a gente entende que é possível fazer algum tipo de atualização desses itinerários”, disse o diretor-presidente da CET-Santos, Rogério Vilani, em entrevista à Reportagem.
Ele destacou que, dependendo do resultado desse estudo, será possível reduzir o número de ônibus rodando em determinadas linhas. “Num exemplo grosseiro, ao invés de passarem quatro ônibus por hora, passariam três. Diminuindo a frequência, no fim do dia você percorre uma quilometragem menor e gasta menos combustível, pneu e peças. O impacto na tarifa é que você tem custo menor”.
O valor da passagem é definido pela despesa que a permissionária - atualmente a Viação Piracicabana - tem com o transporte, dividida entre a quantidade de usuários pagantes. Não há subsídio do Poder Público. Vale lembrar que a tarifa passará de R$ 3,85 para R$ 4,05 a partir de quarta-feira.
Na reunião de dezembro de 2017 da Comissão Municipal de Transportes de Santos, o diretor de transportes públicos da CET-Santos, Murilo Barletta, declarou, ao comentar o aumento, que era a hora de “começar a pesar o que é bom com aquilo que dá para pagar”.
“Algumas frequências de ônibus que passam de 12 em 12 minutos talvez tenham que passar de 15 em 15 e estes minutos que o usuário terá que esperar sejam algo melhor do que pagar alguns centavos a mais na tarifa”, declarou Barletta, conforme o registro da ata da reunião, disponível no site da Prefeitura.
Na entrevista, o diretor-presidente da CET-Santos fez questão de dizer que o objetivo do estudo em questão é “atender melhor o usuário” e não “baratear a tarifa nem diminuir a frota de ônibus”.
“O que eu desconfio é que o estudo vai mostrar que podem haver recursos subutilizados. De repente, deixa de gastar isso ou emprega os recursos onde tenha mais demanda”, falou Rogério, salientando que o número de veículos em linhas com muitos passageiros poderia ser aumentado também.
Segundo o chefe da CET-Santos, a intenção é concluir o estudo ainda no primeiro semestre deste ano, para que as mudanças definidas possam ser implementadas de julho em diante.