MP-RJ vai analisar regularidade de nomeação para a RioUrbe

Parte da ciclovia da Avenida Niemeyer derrubada - Custódio Coimbra




RIO — O Ministério Público (MP) estadual informou, na noite desta sexta-feira, que vai analisar a regularidade da nomeação, pelo prefeito Marcelo Crivella, do engenheiro Fábio Lessa Rigueira para a presidência da Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe).



 Rigueira é um dos 14 réus no processo de homicídio culposo pela queda da Ciclovia Tim Maia, ao longo da Avenida Niemeyer, que matou duas pessoas em abril de 2016. A ação foi movida pelo MP. LEIA MAIS: Nomeação de acusado por queda de ciclovia para a RioUrbe gera polêmica



 A conduta do prefeito será examinada por uma das promotorias de tutela coletiva. O caso será distribuído pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania.


A nomeação de Rigueira foi publicada nesta sexta-feira pelo Diário Oficial do município. Ele assume o cargo no lugar do engenheiro Mauro Alonso Duarte.  Mais cedo, durante uma solenidade, o prefeito foi questionado sobre a nomeação e limitou-se a citar os anos de serviço público de Rigueira: — Ele está há 30 anos na vida pública, foi 20 anos engenheiro da Geo-Rio.



Ele foi indicado pelo Sebastião Bruno (subsecretário de Infraestrutura), que também tem mais de 30 anos de prefeitura. À época do acidente, Rigueira admitiu em depoimento ter recebido o projeto executivo, mas não examinou nem questionou a elaboração do estudo do impacto das ondas no empreendimento. O inquérito afirma que existiam erros em todas as etapas da obra, desde a licitação.

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