Dominadas pelo tráfico, estações do BRT têm reforço de policiamento nesta quinta


Viatura faz patrulha em estação do BRT - Gilberto Porcidonio / 


RIO — Após o anúncio feito pelo secretário municipal da Casa Civil, Paulo Messina, de que cinco estações do BRT Transoeste teriam sido dominadas pelo tráfico durante a paralisação do serviço provocada pela greve dos caminhoneiros, os locais mais críticos amanheceram com policiamento reforçado. A PM nega a presença de traficantes nas estações.
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Na estação Cesarinho I, uma viatura da PM faz a guarda. Na Cesarinho II, um blindado e quatro policiais militares estão de prontidão. As paradas Cesarão III, Cesarinho e 31 de Outubro estão sendo guardadas por duplas de PMs. O restante do trecho até Campo Grande segue fechado e sem policiamento, mas com funcionários da concessionária que avisam do fechamento do trecho.
— A condição de trabalho por aqui é muito complicada, viu? Não sei como será daqui para frente — disse um funcionário do BRT que preferiu não se identificar.


Ainda não há previsão para o restabelecimento do funcionamento desse trecho do sistema.
Em Campo Grande, próximo da Estação Parque Esperança, o ciclistas aproveitam o fechamento para usar a via interditada de ciclovia. A Estação Cândido Magalhães está, no momento, servindo de abrigo para pessoas em situação de rua.

Moradora do bairro, Priscila Aparecida se utilizava do BRT para seguir em sua busca por emprego na Barra da Tijuca. No momento, a sua saga ganhou mais tempo de deslocamento graças à paralisação.
— Agora o meu deslocamento está levando uma hora além do que costumava levar, mas "vamos que vamos" — disse Priscila

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