Campo de Mero, no pré-sal da área de Libra, começa a gerar royalties


Navio plataforma Pioneiro de Libra, da Odebrecht. - Divulgação
RIO - Apenas cinco anos depois da área de Libra, no pré-sal na Bacia de Santos, ter sido arrematada por um consórcio liderado pela Petrobras, sua produção de petróleo já começa a gerar royalties que vão beneficiar a União, estados e municípios, principalmente o Estado do Rio. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou nesta sexta-feira que foi aprovada distribuição de royalties referentes ao poço no campo de Mero, situado em Libra, o primeiro em produção sob o regime de Partilha.
Segundo a ANP, a distribuição dos recursos, no montante de R$ 155 milhões (referentes ao período de outubro de 2017 a maio de 2018), será feita nos termos dos artigos 48 e 49 da Lei 9.478/1997 e da decisão proferida pelo STF na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) nº 4.917. A ANP explicou que a lista dos beneficiários será divulgada posteriormente, após conclusão do levantamento de todos os beneficiados.
A produção em Mero está sendo feita por apenas um poço, que está realizando os chamados Testes de Longa Duração (TLD). O poço em Mero é o maior produtor de petróleo do mundo, com um total de 56 mil barris por dia de petróleo e gás, tendo superado um poço no campo de Lula, também no pré-sal em Santos, que produz 41 mil barris diários.
No regime de Partilha, a União é dona de todo o petróleo extraído. Neste regime, a extração fica por conta das empresas, que terão de investir na operação.

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