Usuários do BRT aprovam sistema, mas criticam vandalismo
RIO — Facilidade e rapidez foram as características positivas que os passageiros do BRT usaram para definir o sistema de transporte nesta edição de aniversário da Penha. Por outro lado, a maioria não deixou de apontar as críticas, dentre as quais a falta de manutenção e o vandalismo, as mais graves. O aposentado Manoel Francisco Pereira Marques, morador do bairro há 50 anos, sintetiza:
— Antes ficávamos debaixo do sol esperando o ônibus sem previsão de quando viria. Agora, com o BRT, além de termos uma noção do tempo, esperamos na estação, que é coberta. O problema é que tem gente que destrói o negócio, que é de uso coletivo, e a manutenção demora — reclama.
De acordo com o Consórcio BRT, não há um dia em que não seja aberto um protocolo para conserto de equipamentos. E informa ainda que, mensalmente, o sistema contabiliza mais de 3 mil ordens de serviço para conserto de portas, vidros, catracas e outros equipamentos. E somente o item “porta automática” é responsável por 1,1 mil chamados por mês. O prejuízo estimado com vandalismo e mau uso das estações e terminais é de cerca de R$ 1,4 milhão por mês.
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