Pular para o conteúdo principal

Interventor diz que situação financeira do BRT é positiva



Salomão, à esquerda, com Edésio Frias no centro de operações do BRT no Terminal Alvorada, na Barra Foto: Luiz Ernesto Magalhães
Salomão, à esquerda, com Edésio Frias no centro de operações do BRT no Terminal Alvorada, na Barra Foto: Luiz Ernesto Magalhães
Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Ouça este conteúdo0:00100%
RIO - O interventor no BRT, Luiz Alfredo Salomão, esteve reunido, na manhã desta quinta-feira, com a diretoria do sistema para discutir os problemas no serviço. O tema da reunião foi a situação financeira do sistema. Salomão não entrou no mérito dos consórcios que operam as linhas tradicionais.
- A situação financeira é positiva, ao contrário do que pensávamos. É uma situação diferente dos consórcios que operam as linhas tradicionais. Essa é outra questão - disse o interventor.

Esse foi o segundo encontro com a direção do BRT. O primeiro ocorreu no fim da tarde de quarta-feira. Salomão disse que ainda está montando um plano de trabalho e que ainda não pode adiantar o que será feito porque está se familiarizado com o sistema.
A equipe da intervenção ainda está em formação. Um dos escolhidos é o ex-diretor da Rio Trilhos, Edésio Frias, que participou da reunião.
Pelo BRT, participaram o presidente executivo Jorge Dias; o diretor de Operações e Tecnologia Welton Pereira; o diretor de Infra-estrutura Fernando Vilela; e o diretor financeiro do BRT Nuno Cidadão.
Em nota, a concessionária reafirmou que tentou dialogar com a prefeitura ao longo de dois anos sobre os problemas enfrentados pelo serviço.
"Após dois anos tentando dialogar e alertar a Prefeitura do Rio sobre os problemas enfrentados pelo Consórcio Operacional BRT, como a falta de manutenção das pistas, calotes e vandalismos, encaramos essas reuniões preliminares com otimismo. É um primeiro passo para que seja constatado o que tentamos avisar nos últimos anos: as péssimas condições das pistas vêm causando a degradação e diminuição da frota; o alto índice de calotes gera prejuízos e desconforto ao cidadão que paga a passagem; e a violência que levou o fechamento de 23 estações.
O quadro que se apresenta hoje só poderia ter sido evitado com o cumprimento das obrigações contratuais e legais do poder concedente. No entanto, acreditamos no trabalho técnico, ético e transparente que o consórcio vem desenvolvendo e estamos prontos para colaborar no que for preciso para que se reverta o cenário causado pelo abandono do poder público ao Sistema nos últimos anos. Desejamos que, finalmente, todos cumpram suas obrigações para que o BRT Rio continue sendo referência para modais no mundo todo e que essas melhorias, mesmo que tardias, cheguem para serem traduzidas em melhoria na qualidade .

Postagens mais visitadas