Tarifa do pedágio da Linha Amarela aumenta para R$ 7,50 à meia-noite deste sábado
RIO - A Lamsa, concessionária que administra a Linha Amarela, divulgou nesta sexta-feira, que o aumento de R$ 0,30 na tarifa do pedágio, passa a valer a partir da meia-noite deste sábado. Liminar concedida pelo desembargador Luiz Henrique Oliveira Marques, da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio determina que a prefeitura autorize imediatamente o aumento e o descumprimento acarretaria uma multa diária de R$ 50 mil ao município .
De acordo com a empresa, aumento diz respeito ao ajuste anual previsto em contrato:
"A Lamsa, empresa do grupo Invepar, informa que, por decisão da Justiça, a tarifa básica de pedágio na Linha Amarela passará a custar R$ 7,50 logo mais, a partir da 0h deste sábado. O reajuste anual está previsto no contrato de concessão, considerando a variação do índice IPCA-E registrado em 2018, menos o arredondamento para facilitação do troco".
Queda de braço com Crivella
A decisão desfavorável a prefeitura é mais um round da briga entre o prefeito Marcelo Crivella e a Lamsa. Por duas vezes, Crivella tentou suspender a cobrança do pedágio na via expressa no sentido Fundão alegando que a empresa teria obtido uma receita maior do que a projetada no contrato de concessão, ao deixar de realizar uma série de contrapartidas previas no último aditivo do contrato de concessão. Na primeira vez, no fim de dezembro, a cobrança ficou suspensa por um dia. Na segunda ocasião, mês passado, poucas horas.
Por coincidência, a briga entre Crivella e as concessionárias ocorre em um momento em que o prefeito tenta viabilizar outras PPPs na cidade que aindan não se concretizaram. Na lista estão: a modernização da iluminação pública, o saneamento da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, da ampliação da rede de creches e do novo autódromo em Deodoro. Outras PPPs existentes enfrentam problemas. Os serviços prestados pelos consórcios que operam as llinhas de ônibus do Rio prestam serviços com qualidade abaixo do aceitável ao ponto da prefeitura determinar a intervenção no sistema do BRT. E a prefeitura está revendo o contrato de operação do VLT Carioca. Há ainda problemas na geração de receitas para a PPP do Porto Maravilha.